O Tejo e o seu poder, o Douro e o seu mandar, e as águas do Mondego que já não lavam roupa a ninguém...
Naquele espaço, que alguns toscamente já baptizaram como “as docas” de Coimbra, na tendência redutora que nos permitiria uma aproximação vagamente insignificante do Mondego às oleosas águas do Tejo, também veio implantar-se o Pavilhão de Portugal, oriundo de Hannover, construído por uns senhores arquitectos que nem vale a pena dizer o nome porque toda a gente sabe quem são.
É uma sucursal de Serralves em Coimbra (aqui sobrepuseram-se imparavelmente à “competência simplória” das águas do Mondego o ascendente do Douro, suas caves e Ribeira) que por sinal está encerrada por falta de eventos, por falta de artistas, por falta de gente, por falta de ideias e… por uma desastrosa abundância de preguiça incompetente.
O enquadramento da fotografia que apresento é fracota, se pensarmos no edifício em si, e na sua implantação.
Mas a minha ideia foi apenas a de me aproximar dos painéis minimalistas mas amplamente expressivos de azulejos azuis e amarelos que revestem – como eco de vozes claras – duas paredes da notável edificação.
falta foto, desculpas
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